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segunda-feira, 4 de julho de 2011

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Fãs da música eletrônica têm cardápio para se fartar

Calendário do gênero no Brasil tem diversas atrações importantes.
Ricardo Villalobos, LCD Soundsystem e Chemical Brothers são alguns dos nomes.
Daniel Tambarotti Da Globo.com, no Rio
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Foto: Chalky Lives/Creative Commons License 

Chalky Lives/Creative Commons License
Público em apresetação dos Chemical Brothers (Foto: Chalky Lives/Creative Commons License)
Prepare os bolsos e separe aquele par de tênis bem confortável, porque seus pés vão precisar. Nunca um fim de ano, tradicionalmente saturado por shows e festivais, foi tão bem servido de atrações de música eletrônica. De outubro a dezembro, um enxame de DJs e produtores de primeira linha mandam seus beats por aqui. Por três meses, vai parecer que estamos em Londres ou Berlim. É para mergulhar de cabeça e lamber os beiços.

Veja o calendário da música eletrônica no país até o fim do ano

Puxando o bonde está Ricardo Villalobos. Tido como um deus na Europa, o meio chileno, meio alemão traz seu som minimal para São Paulo. Avesso ao formato tradicional de álbum, o DJ prefere lançar maxi singles. E põe maxi nisso. Algumas de suas músicas podem ter mais de 30 minutos, remixes nunca têm menos de nove. O que gera muita polêmica: uns veneram, outros não agüentam cinco minutos.

Mas o fato é que o moço talvez seja o nome mais, hum, instigante da dance music hoje, justamente por promover algumas rupturas estéticas, o que pode ser comprovado no recente e festejado "Fabric 36". Nos seus sets, o clima é animado e de cara mais formal, longe das viagens longuíssimas dos singles.

Inaugurando novembro tem o Booka Shade. Dupla de primeira grandeza da geração de produtores alemães, é a segunda vez que tocam no país. Os dois são donos dos hits gigantescos "Body language", "Mandarine girl" e "In white rooms", e são das grandes atrações dessa leva: o live PA da dupla, muito baseado no disco "Movements", correu o mundo e aportou nos principais festivais de verão europeus, e não só os eletrônicos.

Os Chemical Brothers não precisam de muita apresentação: vêm pela terceira e mais uma vez só para os paulistanos. Apesar do disco novo relativamente fraco, é para se esperar um showzão, com aquele banquete de pancadas agressivas e profusão de luzes psicodélicas.

James Murphy e seu LCD Soundsystem também fazem repeteco e dessa vez trazem na bagagem o ótimo disco “Sound of silver”. É a terceira vez da banda por aqui, e tem cara de que vai ser a melhor. Para completar o time titular, dois resistentes: a dupla belga 2 Many DJs ainda mostra o fôlego da cultura dos mash-ups, e o canadense Tiga tenta nos convencer de que ainda há alguma coisa relevante no novo electro.

Para os que não cansam nunca, ainda há uma série de nomes de porte médio e menos badalados, mas nem por isso piores, tocando em noites fixas de clubes espalhados pelo país. Antenas ligadas!


'Noite Temperada' reúne jovens talentos da música
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Composta pelos guitarrista Léo Chermont e o baterista Arthur Kunz, a dupla Strobo se apresenta hoje (28) na festa Noite Temperada. Criado em março deste ano, o duo alia música instrumental a efeitos eletrônicos criando um eletrorock híbrido com influências do house europeu dos anos 90, zouk e guitarrada.

“É metade música pra pista, metade para ficar viajando”, define Léo Chermont, revelando uma dualidade que reflete muito a dupla.
  • Música eletrônica e mães de tops na plateia marcam o Monange DFT em Florianópolis

    Quarta etapa do evento de moda e música foi apresentada por Reynaldo Gianecchini e teve trilha sonora do DJ francês Bob Sinclair.
    Ariela Diniz Especial para o EGO, em Florianópolis

    Mafalda Press/.Agência

    Ana Beatriz Barros abriu a etapa de Florianópolis do Monange Dream Fashion Tour

    O relógio marcava os primeiros minutos da madrugada de domingo, 8, quando Reynaldo Gianecchini subiu ao palco do Stage Park, em Florianópolis, ao som do DJ Francês Bob Sinclair para apresentar a quarta etapa do Monange Dream Fashion Tour 2011. "Vim aqui para curtir", disse Gianecchini, satisfeito pelo convite para ser mestre de cerimônias do evento em Santa Catarina.


    Essa, aliás, não foi a única diferença da noite. Pela primeira vez, as tops do casting da segunda edição do evento de moda e música não desfilaram embaladas pelo rock do Capital Inicial. A música, dessa vez, ficou a cargo do DJ Francês Bob Sinclair, que deu ritmo ao desfile com sua house music. "Adoro essa conexão entre moda e música", disse Sinclair nos camarins.

    Foi a vez, então, das modelos tomarem a passarela, puxadas por Ana Beatriz Barros e seguida de Isabeli que parou na passarela para recuperar o adereço perdido por Ana . A essa altura, o público vibrava e dançava em meio a gritos e assovios a cada virada do DJ ou passo das mais belas tops do Brasil.


      Mafalda Press/.Agência

    Schynaider Garnero e Fernanda Motta

    A etapa catarinense coincidiu com o dia das mães. Por isso, modelos de Santa Catarina como Renata Kuerten e Karen Neuernberg trouxeram suas mães para assistirem a seus desfiles. "Trouxe meu filho e meu afilhado para ver a Karen", disse Rosane, mãe de Karen. "A cidade fica perto de Florianópolis. Depois vamos todos para o interior comemorar o Dia das Mães em família", disse ela.

    E para quem disse que não perderia a concentração com a beleza das modelos, Bob Sinclair quase apertou o stop quando a top Izabel Goulart encerrou a primeira parte do desfile ao seu lado. Quem resiste às divas brasileiras?
     

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